MÁFIA, TECNOLOGIA E CELEBRIDADES: UM ESQUEMA MILIONÁRIO DE TRAPAÇA ABALOU O PÔQUER DE ELITE


MÁFIA, TECNOLOGIA E CELEBRIDADES: UM ESQUEMA MILIONÁRIO DE TRAPAÇA ABALOU O PÔQUER DE ELITE

Uma investigação federal revelou nesta quinta-feira (23) uma
sofisticada rede de trapaças em jogos de pôquer de alto risco que envolvia
nomes da NBA e o crime organizado.

  

O caso, que parece saído de um filme de espionagem, mistura
tecnologia avançada, sinais secretos e até violência física — tudo em nome de
lucros milionários.

  

Os promotores afirmam que o grupo fraudava partidas
exclusivas em Nova York, organizadas por famílias mafiosas. Embora esses jogos
já fossem ilegais, as acusações destacam que o esquema ia além: não apenas os
torneios eram clandestinos, mas também manipulados para garantir vitórias
falsas.

  

O jogo preferido era o Texas Hold’em, conhecido por usar
poucas cartas, o que tornava mais simples identificar e controlar o resultado
das mãos.

 

Entre os jogadores convidados estavam empresários e figuras
públicas atraídas por partidas luxuosas e pelo prestígio de jogar ao lado de atletas
e treinadores da NBA, como o técnico do Portland Trail Blazers e ex-astro
Chauncey Billups, além do ex-jogador e assistente técnico Damon Jones.

  

Ambos foram acusados de participar de uma conspiração para
manipular resultados de jogos e lucrar com apostas fraudulentas.

  

Segundo a acusação, os organizadores chamavam as celebridades
e atletas de “cartas de figuras” — rostos conhecidos usados para atrair os
“peixes”, apelido dado aos jogadores ricos e desavisados que acabavam perdendo
fortunas. Estima-se que as vítimas tenham sido enganadas em pelo menos US$ 7
milhões.

   

O golpe funcionava por meio de máquinas de embaralhar
adulteradas, equipadas com tecnologia capaz de identificar a ordem exata das
cartas após o embaralhamento.

  

As informações eram transmitidas via sinal sem fio para um
cúmplice fora do local, que indicava quem tinha a mão vencedora. Esse dado
chegava a um jogador na mesa, apelidado de “quarterback”, que repassava o
resultado aos demais trapaceiros por meio de gestos sutis, como tocar em fichas
específicas.

  

Mas o esquema não parava por aí. As autoridades também
identificaram o uso de mesas com raio-X, câmeras ocultas nas bandejas de fichas
e óculos ou lentes de contato especiais capazes de detectar marcas invisíveis
nas cartas.

  

Métodos tradicionais também faziam parte da rotina: sinais
entre jogadores e ameaças físicas a quem não pagasse suas dívidas.

  

Os ganhos eram distribuídos entre os conspiradores e lavados
por meio de empresas de fachada. Aqueles que tentavam evitar o pagamento eram
intimidados com violência.

  

Em um dos casos citados na denúncia, operadores do jogo
teriam usado os punhos para cobrar dívidas de um jogador envolvido no golpe.

  

Além das acusações ligadas ao pôquer, Damon Jones é
investigado por um esquema paralelo de exploração de informações confidenciais
sobre atletas da NBA para lucrar com apostas esportivas.

  

Chauncey Billups compareceu ao tribunal em Portland, Oregon,
onde manteve silêncio enquanto seu advogado, Chris Heywood, se recusou a
comentar. A defesa de Jones também não se pronunciou.

  

O caso lança luz sobre como o submundo das apostas ilegais
continua evoluindo, misturando velhas táticas da máfia com novas ferramentas
tecnológicas.

  

Mesmo em um ambiente dominado por milionários e celebridades,
a antiga regra do pôquer ainda se aplica: nem sempre quem sorri na mesa está
jogando limpo.

 

As informações são da AP.

 









































































Thiago Guerreiro – Conectv Atlanta




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