TRUMP E PUTIN SE REÚNEM NO ALASCA


TRUMP E PUTIN SE REÚNEM NO ALASCA

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta
sexta-feira (15) que ele e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, fizeram
“grande progresso” em busca do fim do conflito na Ucrânia.

  

O encontro histórico aconteceu no Alasca e durou quase três
horas, mas, apesar do tom otimista, nenhum detalhe de um possível acordo foi
revelado.

  

Segundo Trump, ainda existem questões importantes a serem
resolvidas. “Houve muitos pontos de concordância, a maioria deles. Mas ainda há
questões grandes que precisam ser tratadas.

 

Não há acordo até que haja um acordo”, declarou. Ele disse
que vai contatar o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, além de líderes da
OTAN e aliados europeus para apresentar o que foi discutido.

  

Putin também classificou a reunião como produtiva e afirmou
que foi alcançado um “entendimento” preliminar. Ele espera que o avanço seja um
passo inicial para a paz na Ucrânia e para o restabelecimento das relações
comerciais entre Moscou e Washington.

  

O líder russo ressaltou que espera uma resposta construtiva
de Kiev e das capitais europeias.

  

Antes de chegar ao Alasca, Trump havia deixado claro que
buscava um cessar-fogo imediato. “Quero que a matança pare. Estou aqui para
colocar todos à mesa de negociação e buscar a paz”, disse o presidente,
reforçando que qualquer decisão sobre concessões territoriais cabe
exclusivamente à Ucrânia.

  

A Rússia controla total ou parcialmente cinco regiões
ucranianas — incluindo a Crimeia, anexada em 2014, e as províncias de Donetsk,
Luhansk, Zaporizhzhia e Kherson, tomadas em 2022.

  

A reunião foi marcada por gestos simbólicos e demonstração de
força. Trump recebeu Putin na Base Conjunta Elmendorf-Richardson, em Anchorage,
com um aperto de mão no tapete vermelho, enquanto um bombardeiro furtivo B-2,
escoltado por caças F-22, sobrevoava a área.

 

Durante o encontro, Trump convidou Putin para um breve
trajeto em sua limusine presidencial, conhecida como “The Beast”.

 

Do lado russo, o ministro das Relações Exteriores, Sergey
Lavrov, chamou atenção ao aparecer com um moletom estampado com as letras
“CCCP”, sigla da antiga União Soviética.

  

Antes de viajar aos EUA, Putin fez uma parada em Magadan, no
leste da Rússia, para homenagear a cooperação entre soviéticos e americanos
durante a Segunda Guerra Mundial.

   

Trump foi acompanhado pelo secretário de Estado, Marco Rubio,
crítico de Putin, e pelo enviado especial Steve Witkoff, que mantém boa relação
pessoal com o líder russo.

  

Já a comitiva de Putin trouxe líderes empresariais,
sinalizando interesse em futuras parcerias econômicas, embora Trump tenha
afirmado que negócios só serão discutidos após o fim da guerra.

   

A cúpula coincidiu com o aniversário de 80 anos da rendição
do Japão na Segunda Guerra Mundial e com os quatro anos da queda de Cabul para
o Talibã — evento que, segundo Trump, contribuiu para a decisão de Putin de
invadir a Ucrânia em 2022.

  

Desde o início da guerra, os Estados Unidos já destinaram
quase US$ 200 bilhões para apoiar a defesa ucraniana. Putin, alinhando-se às
críticas de Trump, responsabilizou o ex-presidente Joe Biden pelo início do
conflito.

  

“Quando o presidente Trump disse que, se estivesse no poder,
não teria havido guerra, acredito que ele esteja certo”, declarou o líder
russo.

  

Apesar de não haver um acordo formal, Trump sinalizou que
novas reuniões poderão acontecer em breve, possivelmente em Moscou, embora
ainda sem confirmação.

 

Thiago Guerreiro – Conectv Atlanta















































































 




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