ESTADOS UNIDOS CANCELAM VISTOS DE BANDA BRITÂNICA APÓS CÂNTICOS ANTISSEMITAS


ESTADOS UNIDOS CANCELAM VISTOS DE BANDA BRITÂNICA APÓS CÂNTICOS ANTISSEMITAS


Os Estados Unidos decidiram cancelar os vistos dos
integrantes da dupla britânica Bob Vylan depois que eles lideraram, no palco do
festival de Glastonbury, coros considerados abertamente antissemitas, gerando
condenação internacional.

  

O Departamento de Estado americano classificou o ato como
incitação ao ódio e disse que pessoas que incentivam a violência não são
bem-vindas no país.

  

A polêmica apresentação aconteceu no último fim de semana no
tradicional festival inglês e foi transmitida ao vivo pela BBC, que
posteriormente admitiu falha por não interromper a exibição.

  

Durante o show, Bob Vylan incentivou o público a entoar
frases como “morte, morte às Forças de Defesa de Israel (IDF)”, referindo-se ao
exército israelense, atualmente em guerra na Faixa de Gaza. Também liderou o
coro “Do rio ao mar, a Palestina deve ser, será, inshallah, será livre” – um
apelo à eliminação do Estado judeu.

  

A repercussão foi imediata. O vice-secretário de Estado
americano, Christopher Landau, confirmou a revogação dos vistos em postagem na
rede social X, afirmando que o país não aceita visitantes que propagam
violência ou ódio.

  

Segundo ele, a decisão reflete a soberania dos EUA em
determinar quem pode ou não entrar em seu território, especialmente diante do
crescimento do antissemitismo e das preocupações com segurança nacional.

  

A BBC, que exibiu o show ao vivo, reconheceu o erro em não
cortar a transmissão no momento em que os cânticos aconteceram e divulgou um
pedido de desculpas ao público. Já a polícia britânica abriu uma investigação
criminal para apurar se houve crime de incitação ao ódio.

  

Apesar de já ter manifestado publicamente apoio à causa
palestina, o teor dos cânticos em Glastonbury foi amplamente condenado por
cruzar a linha entre crítica política e incitação de ódio.

 

O Departamento de Estado dos EUA não detalhou quantos vistos
foram revogados nem o tipo de visto que os músicos possuíam. A banda tinha
apresentações marcadas em solo americano para novembro.

  

Em entrevista coletiva, a porta-voz Tammy Bruce reforçou que
os EUA não buscam censurar opiniões ou músicas, mas precisam proteger seu
território de discursos que incitam violência ou ódio contra qualquer grupo.

  













































Thiago Guerreiro – Conectv Atlanta




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