PESQUISA REVELA QUE AMERICANOS ACEITAM CAPELÕES RELIGIOSOS NAS ESCOLAS


PESQUISA REVELA QUE AMERICANOS ACEITAM CAPELÕES RELIGIOSOS NAS ESCOLAS

Uma pesquisa nacional realizada em junho de 2025 com mais de
1.100 adultos revelou percepções diversas — e por vezes conflitantes — sobre o
papel da religião nas escolas públicas dos Estados Unidos.

   

O levantamento, conduzido pelo NORC da Universidade de
Chicago, mostra que a maioria dos americanos aceita a presença de capelães
religiosos nas escolas, mas se mostra mais cautelosa quanto à condução de
práticas religiosas por professores.

  

Segundo os dados, 58% dos entrevistados aprovam a presença de
capelães religiosos para oferecer apoio emocional nas escolas públicas,
enquanto 55% são contra que professores conduzam orações em sala de aula.

  

Quando o assunto é impor momentos obrigatórios de oração ou
leitura religiosa, seis em cada dez também se posicionam contra.

  

A pesquisa identificou um claro divisor entre grupos
religiosos e políticos. Cristãos evangélicos brancos, protestantes não brancos
e católicos são, em geral, mais favoráveis à inserção de práticas religiosas no
ambiente escolar. Já os americanos sem afiliação religiosa demonstram maior
resistência a essas iniciativas.

  

Na esfera política, os republicanos são mais abertos à
presença de religião nas escolas públicas do que os democratas. Por exemplo,
70% dos republicanos aprovam capelães nas escolas, contra 47% dos democratas.

    

A diferença é ainda maior quanto à oração liderada por
professores: 60% dos republicanos são favoráveis, enquanto apenas 29% dos
democratas concordam.

  

No campo das políticas públicas, o apoio à transformação de
escolas religiosas em instituições públicas autônomas financiadas por impostos
é mais rejeitado do que aceito. A opinião sobre os vouchers educacionais —
recursos públicos usados para financiar o ensino em escolas particulares ou
religiosas — está dividida.

  

A pesquisa também mostra que a população está insatisfeita
com a influência dos pais no sistema educacional. A maioria dos entrevistados
acredita que os pais têm pouca voz nas decisões escolares, enquanto os governos
federal e estaduais têm influência excessiva.

  

Os republicanos, em especial, veem os pais como excluídos do
processo educacional.

   

No que diz respeito à liberdade religiosa, a maioria
reconhece sua importância para a identidade americana, superando inclusive a
valorização da liberdade de imprensa ou da separação entre Igreja e Estado.

   

Essa percepção, porém, também varia entre os grupos:
democratas são mais atentos à proteção da liberdade religiosa de muçulmanos e
ateus, enquanto republicanos demonstram maior preocupação com a dos cristãos.

  

Por fim, muitos americanos acreditam que certos grupos
religiosos exercem influência desproporcional na política. Democratas veem os
cristãos evangélicos como excessivamente influentes, enquanto mais republicanos
apontam os muçulmanos nesse papel.

  

Resumo: A pesquisa revela uma nação dividida quanto à
presença da religião nas escolas públicas. A maioria aceita apoio religioso,
mas rejeita a imposição de práticas religiosas. As opiniões variam fortemente
com base na filiação religiosa e partidária, refletindo uma sociedade em busca
de equilíbrio entre fé, educação e liberdade individual.

  

Fonte: AP e NORC

  

 































































Thiago Guerreiro – Conectv Atlanta




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