2ª Semana de Educação Midiática discute como diferentes realidades se relacionam com a informação nos meios digitais


2ª Semana de Educação Midiática discute como diferentes realidades se relacionam com a informação nos meios digitais Vitor Vasconcelos/Secom

Foi realizada nesta terça-feira, 29 de outubro, a abertura da segunda edição da Semana Brasileira de Educação Midiática (SBEM), no auditório do Anexo do Ministério da Educação (MEC), em Brasília (DF). As atividades previstas para a Semana fortalecem habilidades de comunicação dos estudantes em temas como meio ambiente e mudanças climáticas, promoção do jornalismo de qualidade e direitos no ambiente digital.

A 2ª SBEM é uma realização da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom PR), em parceria com o Ministério da Educação (MEC), com a Unesco e apoio da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), além de parceiros da sociedade civil.

Este ano aborda o tema "Conectando territórios e diversidades" e terá uma agenda de atividades híbridas ligadas ao assunto ao longo da semana. O evento se integra à Media and Information Literacy Week 2024 da UNESCO, consolidando a posição do Brasil no debate global sobre Alfabetização Midiática e Informacional.

Na programação, estão previstas mesas de discussão, oficinas digitais de práticas de educação midiática, painéis sobre o papel da comunicação pública na promoção da educação midiática e sobre como identificar o jornalismo de qualidade, além de espaços de discussão com parceiros da França, da Dinamarca e do Reino Unido. O secretário de Políticas Digitais da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República, João Brant, resumiu a abertura como um dia de celebração e agradecimento. 

“Hoje é um dia para nós de celebração e agradecimento a todos os parceiros do governo, da sociedade civil e da Unesco que fazem essa política possível. Estamos aqui celebrando um conjunto de ações que estão sendo concretizadas desde o ano passado e que vão ser formalizadas agora. Nós tínhamos uma opção de começar definindo uma regra e depois correr atrás para implementação ou começar testando a implementação e depois transformar em um decreto ou algo do tipo. E ao optar por esse segundo caminho a gente aposta na solidez, em construir antes as ações e dar a elas formato de politica pública", destacou.

“Acho que o esforço que a gente está fazendo aqui não é algo que modifica o que vai acontecer amanhã ou daqui a três meses, mas é algo que busca modificar a desorganização que o nosso tecido social hoje enfrenta, e que hoje marca a formação nossa como sociedade”, conclui Brant.




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